De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, o líder do grupo era um hacker com conhecimento técnico avançado. Ele não apenas invadia sistemas de lojas para cadastrar identidades falsas, como também armazenava dados confidenciais, incluindo informações de autoridades da área da segurança pública. Ferramentas utilizadas pelo criminoso indicavam tentativas de o a sistemas de uso exclusivo do Estado.

Durante a operação, os agentes apreenderam centenas de documentos digitais falsificados, utilizados pela quadrilha para realizar compras em nome de terceiros. O grupo se aproveitava desses dados para criar cadastros falsos nos sistemas das lojas, fazer aquisições de mercadorias e retirar os produtos utilizando fotografias dos próprios integrantes como se fossem os titulares das compras.

A investigação teve início em janeiro deste ano, após a apreensão de celulares com suspeitos que portavam documentos adulterados. Com autorização judicial, os investigadores aram os dispositivos e conseguiram mapear o funcionamento da organização criminosa, que se mostrou altamente estruturada e com grande volume de dados obtidos ilegalmente.

Segundo a delegada responsável, o caso agora será aprofundado pelo Departamento Estadual de Crimes Cibernéticos, com sede em Porto Alegre. A continuidade da investigação busca identificar todos os envolvidos e descobrir até onde o grupo conseguiu ar sistemas sensíveis do poder público.

A Polícia Civil alerta comerciantes e cidadãos para redobrarem os cuidados com segurança digital, ressaltando que a sofisticação das fraudes virtuais exige vigilância constante e atualização de sistemas de proteção.

Com informações: Jornalista Fernando Kopper

Fonte: R7