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Líder do PCC que participou do assalto no aeroporto de Caxias foge uma semana após ganhar benefício humanitário
Publicado em 30/05/2025 10:26
POLÍCIA
Cigano, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e suspeito de coordenar o roubo milionário ao Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, está foragido após romper a tornozeleira eletrônica que usava desde que deixou a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). A fuga foi registrada nesta quinta-feira (29), exatamente sete dias após a Justiça Federal autorizar que ele cumprisse prisão domiciliar para realizar uma suposta cirurgia de hérnia de disco.
Cigano havia sido capturado no interior de São Paulo, em Juquitiba, dois dias após o assalto cinematográfico ocorrido em 19 de junho de 2024. Desde então, estava recolhido na Pasc, até ser liberado às 18h do dia 22 de maio, com base em laudos médicos apresentados à Justiça. O monitoramento por tornozeleira eletrônica havia sido determinado por um prazo inicial de dois meses, com possibilidade de revisão conforme a evolução clínica.
A nova fuga reacende a polêmica sobre decisões judiciais que beneficiam criminosos de alta periculosidade. Segundo as investigações, Cigano exercia papel estratégico no PCC, sendo o responsável por movimentações financeiras e pela logística de ações criminosas — como o roubo ao terminal de cargas do aeroporto de Caxias do Sul.
Na ocasião do assalto, os criminosos conseguiram interceptar um carregamento de R$ 30 milhões de um banco que seria transportado por um carro-forte. Cerca de R$ 14 milhões foram levados. Durante o confronto, o 2º sargento da Brigada Militar, Fabiano Oliveira, de 47 anos, foi morto em serviço.
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Cigano. Ele é considerado foragido e procurado pela Polícia Federal e pelas forças de segurança do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
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